sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Técnico da Chapecoense disse que resgatou confiança do time

Após estrear empatando contra o São Paulo, no Morumbi, na noite de quinta-feira, o técnico da ChapecoenseGuto Ferreira, disse que procurou resgatar a confiança dos jogadores.
- Um time que fez 28 pontos num turno tem qualidade e isso que eu mostrei para eles - disse o novo técnico, que assumiu o time dois dias antes do jogo contra o São Paulo.
Guto Ferreira disse que o grupo é "brioso" e mostrou isso contra o São Paulo. Afirmou que, pelo pouco tempo, apostou mais na conversa e na questão psicológica, de dar confiança aos jogadores.
Ele também resgatou jogadores que estavam em baixa, como William Barbio, que virou titular. O meia Hyoran voltou a jogar.
- Seu eu pudesse tinha colocado os 20 para jogar - brincou o comandante.
Na avaliação do novo técnico ainda falta bastante coisa mas, para a primeira partida, a conquista do ponto foi importante.
Questionado sobre o fato do time estar sete jogos sem vencer, ele inverteu o ângulo.
- Estamos há uma partida sem perder - sugeriu, para tirar a carga negativa e dar uma carga positiva.
Afinal, Guto Ferreira quer fazer a sua história na Chapecoense.

Escola virou 'cachoeira'

Com as chuvas intensas que afetaram Santa Catarina entre quarta e quinta-feira (17), uma escola do município de Grão-Pará inundou por causa do elevado volume de água. O teto de uma das salas de aula se transformou em um 'cachoeira', com chuva vertendo entre as vigas.

Inicialmente, para tentar minimizar os estragos, professores chegaram a colocar baldes no chão. Com a queda de água generalizada e o chão já coberto pela precipitação, as cadeiras foram afastadas e o local interditado. Parte das telhas da escola foi danificada.
Alerta segue até o final de semana
A Defesa Civil de Santa Catarina informou que o alerta de altos níveis de chuva, possibilidade de granizo e fortes ventos está mantido até o final de semana. A Epagri/Ciram informou que as rajadas de vento chegaram a 128 km/h no Morro da Igreja, em Bom Jardim de Serra, na manhã de quarta (16).

"Até [sexta] há possibilidade de chuva mais significativa, deve perdurar com mais intensidade. Sábado (19) ainda tem ocorrência de chuva, com menor intensidade", diz o diretor de Prevenção da Defesa Civil. Sul e a Serra devem ser as regiões com maior precipitação, vento e ocorrência de granizo, mas todas as regiões devem ser afetadas.
De acordo com Souza, os moradores de regiões de áreas de risco devem prestar atenção aos sinais e acionar a Defesa Civil quando houver indícios de problemas.

Ao menos 49 cidades de SC tiveram chuva forte, afirma Defesa Civil

A frente fria que atinge Santa Catarina fez com que pelo menos 49 cidades do estado registrassem chuva forte e alagamentos entre quarta (16) e a madrugada desta sexta-feira (18). O levantamento da Defesa Civil estadual, divulgado por volta da 6h30 desta sexta, indica que ao menos 39 municípios tiveram granizo e 10 algum tipo de dano.
O maior problema ficou concentrado no Sul catarinense, onde a chuva forte gerou alagamentos e deixou três cidades com localidades isoladas: Timbé do Sul, Jacinto Machado, Balneário Rincão. Em Orleans, Grão Pará e Timbém do Sul, as aulas foram suspensas na quinta-feira para garantir a segurança de alunos e funcionários.
Outras cidades do estado tiveram algum tipo de problema por causa do granizo, chuva ou vento forte. Em Palhoça, na Grande Florianópolis, 80 telhados de casas ficaram danificados pela chuva de gelo. No Norte,Joinville teve a queda de um muro; Timbé, no Sul, também registrou deslizamento de um muro de contenção.
Em Frei Rogério e Monte Carlo, na Serra e Oeste, o granizo gerou danos para a agricultura. Dona Emma, no Vale do Itajaí, registrou vendaval e uma casa foi afetada.
Outras ocorrências foram em São Joaquim, mas não constam no relatório oficial. Bocas de lobo transbordaram e a água invadiu uma casa na parte alta da cidade. No bairro Jardim Bandeira, bombeiros também ajudaram moradores de uma casa invadida por um rio que transbordou. Pelo menos duas famílias ficaram ilhadas.
Já no Vale, em Itajaí, a Rua 7 de Setembro ficou alagada e teve que ser drenada. O trecho perto do terminal rodoviário precisou ser fechado.

Mensagem do Dia

Acredite em si próprio e chegará um dia em que os outros não terão outra escolha senão acreditar com você.
Cynthia Kersey

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Polícia Civil começa a coletar DNA de familiares de desaparecidos em SC

Amostras de DNA de familiares de pessoas desaparecidas em Santa Catarina começaram a ser coletadas no estado. O trabalho deve ser feito de forma gradativa e, neste primeiro momento, de casos considerados mais antigos ou com maior repercussão pela Polícia Civil, segundo o delegado responsável, Wanderley Redondo. Segundo ele, com o tempo, o objetivo é conseguir uma amostra de todos os desaparecidos.
"Será possível confrontar os perfis genéticos dos parentes [dos desaparecidos] tanto no banco estadual, quanto no nacional, o CODIS. É um custo alto, então nós estamos fazendo devagar", explica o delegado.
A Delegacia de Pessoas Desaparecidas do estado, com sede em Florianópolis, possui 6 mil registros. Wanderley Redondo explica que o mapeamento genético de familiares pode ajudar a identificar parte destas pessoas, com ou sem vida, especialmente as que não possuem registro de digitais ou não têm condições de serem identificadas por esse meio.
Assim que as amostras de DNA dos familiares são coletadas, elas são enviadas ao Instituto Geral de Perícias (IGP), responsável em fazer o mapeamento genético e a inclusão dos dados no sistema nacional.
Começo dos trabalhos
O primeiro passo para a catalogação estadual foi dado na última sexta-feira (11). Policiais civis foram até o Norte do estado, nas casas do pai e da mãe de Alexandre Felisberto de Almeida. O menino desapareceu quando tinha 6 anos, em 22 de agosto de 2004, em Balneário Barra do Sul.

Wanderley Redondo explica que a criança estava caminhando com um amigo na comunidade de Conquista, no interior do município, quando desapareceu. "Já faz muito tempo e não há certeza de como isso ocorreu, tem gente que diz que uma bicicleta parou e o levou, outros falam que foi um carro", comenta o delegado.
A escolha deste caso para ser o primeiro se deve ao fato de os dois pais do menino ainda estarem vivos, mas o pai já idoso estar com a saúde frágil, segundo o delegado.
A próxima coleta deve ser feita de outro caso bastante antigo e que ganhou repercussão em Florianópolis. Eliceia Silveira tinha 9 anos quando desapareceu ao sair de casa e ir para uma farmácia perto de onde morava, no bairro Agronômica. Ela foi vista pela última vez no dia 18 de maio de 1995.
"Nós vamos procurar a mãe dela e a irmã para coletar as amostras, mas não há data de quando isto deve ser feito", ressalta Wanderley Redondo.
Projeto de Lei estadual
Eliceia e Alexandre não tinham digitais cadastradas, por isso, o mapeamento genético acaba sendo um grande avanço no processo de identificação. O delegado responsável pela Delegacia de Pessoas Desaparecidas espera com expectativa a aprovação do Projeto de Lei 0064.6/2015 que institui a Política Estadual de Busca de Pessoas Desaparecidas.

O projeto, do deputado Valmir Comin, foi apresentado em março deste ano e está tramitando na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Ele estabelece uma série de ações estaduais integradas na busca por pessoas desaparecidas.
"[A coleta de DNA, para criar um banco de dados genético] é um dos pontos da lei e estamos antecipando o processo, que deve ser ampliado com a aprovação", avalia Wanderley Redondo.
Segundo ele, o projeto prevê maior integração de informações sobre pessoas desaparecidas entre diferentes órgãos de governo, hospitais, escolas e casas de tratamento, o que pode auxiliar e agilizar a identificação. "Muitas vezes, a pessoa está internada e não sabemos. Com a lei, seremos notificados", conclui o delegado.



Mensagem do Dia

Ninguém é assim tão velho que não acredite que poderá viver por mais um ano.
Cícero

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Hospital de Biguaçu atende pacientes, mas já faltam médicos, equipamentos e dinheiro uma semana após abertura


Aberto há quatro dias, o Hospital Regional de Biguaçu ainda não tem médicos contratados e está atendendo de acordo com a disponibilidade dos profissionais, que vêm de outras unidades da Grande Florianópolis. Quarta-feira pela manhã, somente um ortopedista e um nefrologista (médico especialista em rim) estavam na unidade. Apesar da nova estrutura, as pessoas continuam esperando para serem atendidas.

— Acredito que o atendimento ainda vai melhorar, porque todo mundo foi marcado para o mesmo horário e, assim, as consultas aconteceram por ordem de chegada — afirmou a aposentada Orlandina da Cunha, que há dois anos estava na fila por um ortopedista.

A primeira etapa do funcionamento do hospital era ambulatorial. Agora, se espera que para novembro comecem as internações clínicas e cirúrgicas, conforme o calendário divulgado. Porém, a expectativa de que isso aconteça não é das maiores. Além de funcionários, faltam equipamentos que ainda estão sendo licitados.

Explicação

— Nós precisamos dos equipamentos e que a Secretaria de Saúde do Estado e o Ministério da Saúde liberem o dinheiro para que possamos comprar material e contratar pessoal. Nós só podemos começar a funcionar depois que o dinheiro sair. Temos um prazo de 45 dias após a liberação da verba para começar o funcionamento, mas não sei se isso está muito claro para o Estado, que até agora não se manifestou — disse Valmor Busnello, diretor do hospital.



Espera e Sem Emergência
A auxiliar de serviços gerais Valdetine Pinheiro dos Santos, que há três anos tentava consulta, quarta-feira demorou a ser atendida. Cansada de esperar, ela já recorreu a médicos particulares durante o período. Os pacientes que chegam ao Hospital de Biguaçu são encaminhados pela policlínica do município, como explicou o diretor 
da instituição, Valmor Busnello.

— Nós atendemos de acordo com a disponibilidade dos médicos. Então, se a gente sabe que o dermatologista tem horário para atender aqui na próxima semana, nós ligamos para a policlínica, informamos o dia, o número de vagas e os primeiros da fila de espera são chamados — disse.

Esta semana o hospital terá consultas disponíveis para dermatologista, endocrinologista, nefrologista e ortopedista. Até dezembro a unidade não irá atender casos de emergência. Se o caso for grave, não adianta o paciente se encaminhar para o Hospital de Biguaçu. Ele deverá ir até a UPA e de lá será feito o encaminhamento.

Caixas eletrônicos são explodidos durante a madrugada no Norte de SC

Caixas eletrônicos foram alvos de criminosos em três cidades de Santa Catarina na madrugada desta quinta-feira (3). Por volta das 4h, dois terminais de autoatendimento da agência do Banco do Brasil foram explodidos na cidade de Timbó Grande, no Norte.
Segundo a Polícia Militar, quatro homens teriam usado dinamite para explodir os equipamentos. A agência, que fica no centro da cidade, ficou destruída. Os assaltantes teriam fugido em direção a Santa Cecília. Ninguém havia sido preso até as 6h.
A outra ocorrência foi por volta das 3h em Itaiópolis. Segundo a PM, de sete a 10 homens, renderam o vigilante e alguns funcionários de um frigorífico da cidade para assaltar o caixa eletrônico do Bradesco que fica dentro da unidade.
O vigilante e funcionários disseram para o assaltantes que não havia dinheiro no caixa já que o mesmo é usado apenas para retirada de extratos e conferência de saldos, mas os assaltantes não acreditaram, explodiram o equipamento e teriam fugido pela BR-116. De acordo com a PM, foi usado dinamite na ocorrência.

Tentativa em Florianópolis
A Polícia Militar de Florianópolis atendeu por volta das 2h45 uma tentativa de arrombamento a um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil. Homens teriam usado maçarico para arrombar o equipamento que fica na rua Altamiro Barcelos Dutra, na Barra da Lagoa.

Segundo a PM, os homens fugiram quando perceberam a aproximação da guarnição. Ninguém foi preso até o começo da manhã.



Mensagem do Dia

Um dia você vai acordar e não haverá mais tempo para fazer as coisas que você sempre quis. Faça-as agora. 
(Paulo Coelho)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Mulher morre após carro capotar na Via Expressa em Florianópolis

Um acidente pouco depois da saída da Ponte Colombo Salles, em Florianópolis, resultou na morte de uma mulher de 35 anos. O acidente aconteceu no km 1 da BR-282, a Via Expressa, por volta da 1h50. O motorista do veículo ficou gravemente ferido, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Corpo de Bombeiros.
O veículo, com placas de Tijucas, trafegava no sentido Florianópolis/São José quando saiu de pista e capotou perto do viaduto do bairro Estreito. O veículo parou no acostamento. De acordo com a PRF, o motorista perdeu o controle da direção.
Com o impacto da batida, a passageira Josiane Martins da Silva não resistiu e morreu no local. O motorista, de 26 anos, sofreu ferimentos graves e foi levado para o hospital.

Equoterapia ajuda pacientes com deficiências físicas em Jaraguá do Sul

Fortes, ágeis e sociáveis, os cavalos contribuíram para o desenvolvimento da espécie humana. Para além do transporte, segurança ou esporte, esses animais são fundamentais na equoterapia, um método moderno de tratamento para pessoas com deficiências. O contato com a natureza, aliado ao trabalho de uma equipe profissional, pode ser capaz de transformar a vida de mais de 30 praticantes na região do Vale do Itapocu.

Toda semana, Erick Mathias Sauer, de cinco anos, chega à Associação Jaraguaense de Equoterapia (Ajae). Há dois anos, quando iniciou o tratamento, não podia andar, nem falar e tinha dificuldades para interagir. Ainda bebê, ele foi diagnosticado com microcefalia, epilepsia e, mais recentemente, com um leve grau de autismo. Isso o impedia de desenvolver habilidades motoras e sensoriais.

De acordo com a mãe de Erick, Marilene Sauer, os resultados surgiram nos primeiros cinco meses de terapia. Ele adquiriu equilíbrio, força, coordenação e confiança para caminhar e interagir com as pessoas.

– Agora ele faz contato conosco, começou a falar e faz carinho no gato e no cachorro, nos quais antes não conseguia encostar. Reparo que ajudou no comportamento, na fala, na coordenação motora. Ele fica muito tranquilo em cima do cavalo. De todos os tratamentos, foi o melhor, pois aqui ele faz isso brincando.

Os três pilares da equoterapia são pedagogia, fisioterapia e psicologia. Em cada sessão, Erick cavalga cercado por três profissionais dessas áreas, cada um responsável por uma técnica diferente. Em Jaraguá do Sul, a equipe se estende a mais três fisioterapeutas e oito voluntários.

Segundo a instrutora de equitação e pedagoga Paula Monteiro, cada cavalo tem uma particularidade no passo, assim como o solo onde se cavalga, e isso permite a prática de diferentes atividades físicas. Um passo mais curto, num solo firme, ajuda a fortalecer a musculatura de Erick; o solo mais arenoso, num cavalo maior, contribui para a força e equilíbrio. Para ela, a diferença entre esse método e a fisioterapia tradicional está na ludicidade e contato com a natureza.

– Se olhar de costas, durante a equitação, percebe-se que o movimento da marcha do cavalo simula o passo humano. Então, ele o prepara para a caminhada, mesmo antes de ele caminhar, como era o caso do Erick. É uma variedade de estímulos – explica Paula.

Praticantes recebem apoio da comunidade

Desde 2007, a Associação Jaraguaense de Equoterapia (Ajae) atende à população das cidades do Vale do Itapocu. A ideia de unir uma atividade que envolvia cavalos e crianças surgiu numa conversa entre a pedagoga e instrutora Paula Monteiro e uma psicóloga, que também praticava equitação. 

– É uma função social para algo que eu amo fazer. Os cavalos são fortes, livres e poderosos. Quando a criança, com algum tipo de deficiência física, por exemplo, monta, ela assume as rédeas e transpõe isso para a vida dela. E eu aprendo muito com elas, porque isso mexe com a nossa escala de valores. São guerreiras, dedicadas e por isso são um exemplo para mim – diz Paula.

Atualmente, a Ajae atende a 32 pessoas da região. São praticantes de um a 40 anos, entre homens e mulheres. Como a terapia envolve uma equipe profissional, o tratamento adequado dos cavalos e a infraestrutura, o custo da mensalidade é alto. Entretanto, 40% recebem ajuda financeira de pessoas, empresas e instituições. 

A mãe de Erick, por exemplo, é moradora do bairro Nereu Ramos e vai de ônibus à associação, com sede na Sociedade Hípica de Jaraguá do Sul, no km 69 da BR-280. Para subsidiar o tratamento, ele recebe apoio do Rotary Club. Segundo Paula, a associação tem um projeto para captação de recursos. Os interessados em contribuir podem entrar em contato pelo telefone 9175-4786.

Mensagem do Dia

Tenha fé que sua história vai mudar. Grite bem alto e depois é só acreditar. 
(Adriano Soares)