quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Badeko também obtém liminar que suspende votação na Câmara

Depois que o vereador Cesar Faria (PSD)  conseguiu na Justiça, na terça (11) uma liminar que suspende o processo a votação sobre sua cassação, o também vereador Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko, obteve nesta quarta (12)  a suspensão de seu processo. Pouco antes das 15h, a Câmara de Florianópolis confirmou que já foi notificada da decisão em relação a Badeko. 

Estava previsto que o Conselho de Ética votasse nessa quarta a cassação de Faria e Badeko, denunciados na Operação Ave de Rapina.

Assim como no caso de Faria, a decisão foi expedida pelo juiz Laudenir Fernando Petroncini, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital.
Investigado pela Polícia Federal (PF), Faria foi afastado da Casa a pedido da Justiça, em dezembro de 2014, em consequência das investigações que culminaram na operação Ave de Rapina. Na época, ele era presidente da Câmara.
Pela mesma investigação, o vereador Badeko chegou a ser preso preventivamente no dia 12 de novembro na Penitenciária de Florianópolis e solto no dia 11 de dezembro. Na ocasião, outros 14 suspeitos do envolvimento no esquema também foram presos, incluindo outros vereadores. Cesar Faria, no entanto, apenas prestou depoimento à polícia e foi afastado da casa em dezembro.
"A denúncia não especificava do que eu estava sendo acusado. Não existe o crime e eu tô te imputando um crime. Tu vais te defender do quê? E era o que estava acontecendo", defendeu-se Cesar Faria.

O vereador Afrânio Boppré não concorda. Ele foi um dos autores da denúncia de quebra de decoro. "Mais de um ano de investigação. O Ministério Público, que recepcionou a denúncia da Polícia Federal. Os fatos, a materialidade são muito robustos para dizer que ambos quebraram o decoro parlamentar", afirmou.

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