segunda-feira, 6 de julho de 2015

Suspeito de matar menino de 6 anos morre em tiroteio com Polícia Militar

Um dos suspeitos da ação que matou um menino de 6 anos com uma bala perdida, no dia 24 de junho, em Joinville, no Norte de Santa Catarina, foi morto na noite deste domingo (5) durante uma troca de tiros em uma casa que funcionava como ponto de drogas no bairro Cubatão, informou a Polícia Militar. Um adolescente de 15 anos foi detido no mesmo local e confessou que dirigia o Sandero prata de onde partiu o tiro que matou a criança.


De acordo com o tenente-coronel Nelson Coelho, comandante do 8º Batalhão da PM, o homem que foi morto no tiroteio de domingo já vinha sendo monitorado pela polícia.

“Recebemos uma denúncia de um ponto de drogas e estouramos o local no sábado (4)”, disse Coelho.

Na ocasião, o homem conseguiu fugir, mas outras duas pessoas foram detidas com drogas, entre elas o adolescente de 15 anos, que acabou sendo liberado. No dia seguinte, porém, a polícia recebeu a denúncia de que o ponto de drogas havia voltado a funcionar na mesma casa.

“Quando a PM chegou ao local dando voz de prisão, o homem atirou contra a guarnição. Foram pelo menos 15 disparos”, contou o coronel Coelho. Segundo ele, houve troca de tiros e o suspeito foi morto - ele não soube especificar o número de tiros. “Ele tinha uma pistola 9 milímetros, uma arma que a princípio estaria envolvida em outros oito homicídios na cidade. Mas a confirmação só a perícia poderá determinar”, afirmou o comandante.

Menor seria o motorista
Outras duas pessoas que estavam na casa foram presas no domingo, entre elas o menor de 15 anos que havia sido liberado na noite anterior. “Na conversa ele admitiu que dirigia a Sandero e confirmou que o homem que morreu estava envolvido na morte da criança de 6 anos e em outros homicídios na região, inclusive deu detalhes”, afirmou o comandante.


De acordo com o coronel, havia apenas dois homens no Sandero, e não quatro, conforme o relato inicial da polícia.
Um inquérito policial-militar será aberto para apurar o procedimento dos policias, o que é obrigatório em casos desse tipo, informou Coelho.

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