quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Greve de motoristas afeta coleta de lixo na Grande Florianópolis

A coleta de lixo domiciliar das cidades de PalhoçaBiguaçuPaulo LopesTijucas e Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, e hospitalar da mesma região, incluindo a capital, está prejudicada. Motoristas dos caminhões de lixo da empresa que realiza o serviço entraram em greve por tempo indeterminado desde o início da noite de quarta-feira (27).
De acordo com o presidente do Sintracargas, Nicolau de Almeida Neto, os motoristas decidiram pela greve em assembleia. Os condutores do turno das 18h de quarta não trabalharam, assim como os da manhã desta quinta (28). No total, 40 motoristas trabalham para a empresa e todos aderiram à greve, conforme o presidente.
Os trabalhadores reivindicam um aumento no salário-base, que atualmente é de R$ 1.097, para R$ 1.456. Segundo o presidente, o valor está relacionado ao que é pago em outras empresas do ramo que atuam na Grande Florianópolis. O sindicato afirmou que em torno de 150 toneladas de lixo domiciliar são recolhidas por dia e de sete a oito toneladas de lixo hospitalar. A empresa atende todos os hospitais da região, públicos ou privados.
Através de nota oficial, a empresa Proactiva Brasil informou que iniciou a negociação oferendo o percentual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC) do período, de 5,8149%. "No dia 18 de julho, a empresa encaminhou ao sindicato nova proposta oferecendo 9% de reajuste salarial da categoria. Após 30 dias, recebeu documento de rejeição e comunicado de estado de greve", continua a nota.
No dia 20, conforme a nota, a empresa solicitou ao sindicato a nova pauta de reivindicações, mas afirma não ter recebido até a manhã desta quinta. A empresa disse ter analisado para a proposta não somente o salário e adicional de insalubridade da categoria, mas todos os benefícios oferecidos.

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